O cálculo é baseado na soma das seguintes variáveis: desnível, extensão, pausa, condição, dificuldade e descida. Para facilitar a conta é recomendável dividir a caminhada em trechos, separando aqueles que são mais distintos. Mas como calcular tudo isso?
Desnível – É a diferença de altitude entre o cume (o ponto mais alto que se chegará) e o ponto de partida, aumentada por trechos de sobe-desce. Um caminhante padrão, já acostumado a fazer trilhas, consegue vencer cerca de 400 metros por hora, em subida. Pessoas iniciantes ou crianças sobem aproximadamente 300 ou 200 metros por hora. Montanhistas mais experientes e em boa forma física, bem treinados e animados, chegam a 600 metros por hora. O alemão Hans Kammerlander, um dos melhores escaladores de altitude, corre 1500 m montanha acima em uma hora para treinar. Uma exceção, é claro.
Sobe e desce – Geralmente as trilhas não mantém uma constância. É normal haver trechos de sobe-e-desce em uma caminhada. Para adicionar esta variável ao cálculo deve-se pensar que se você tiver que descer 100 metros no meio de uma trilha, vai ter que subir os mesmos 100 metros novamente. Portanto, adiciona-se 200 metros ao desnível da caminhada.
Extensão – Em relação à extensão, a média usada na fórmula é de 5 km por hora.
Texto de Hans Rauschmayer, adaptado por Márcia Soares